Margarida Oliveira

Natural de Rion (França), Margarida Oliveira iniciou os seus estudos de órgão no Instituto Gregoriano de Lisboa sob a orientação do professor João Vaz. Prosseguiu estudos na Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi aluna do professor Antoine Sibertin-Blanc. Paralelamente, enriqueceu a sua formação em cursos intensivos ministrados pelos organistas Jürgen Essl, Klemens Schnorr, José Luís González Uriol, Hans Ola Ericsson, Jan Willem Jansen, entre outros.

Em 2010 terminou o mestrado em interpretação de órgão na Universidade de Évora, com um trabalho sobre a ornamentação na obra de Nicolas de Grigny. Para além de atividade de acompanhamento coral, tem dado concertos por todo o país, de entre os quais se destaca a participação nos concertos "Non Stop" na Sé Catedral de Lisboa e na Igreja Evangélica Alemã em Lisboa, no Ciclo de Órgão de Santarém (I e II), no Festival de Órgão da Madeira (2011), no festival de Órgão do Porto em 2015, no Festival de Órgão e Carrilhão de Constância em 2016, nos Concertos a 6 Órgãos na Basílica de Mafra (2011 a 2022), no Festival de Órgão do Algarve e no Festival de Órgão de Santarém – FÓS (no qual teve a seu cargo a direção artística), em 2018.

Em 2020 participou nas gravações discográficas “Dois Séculos de Música” nos órgãos do concelho de Mafra, tendo participado como solista, acompanhando o canto e como membro da “Orquestra de Órgãos” da Basílica do Palácio Nacional de Mafra. No mesmo ano, concluiu o mestrado em ensino na ESML, no qual desenvolveu um projeto sobre o início dos estudos musicais sem recurso a notação. Foi professora de órgão no Conservatório Regional de Tomar e na Escola Canto Firme da mesma cidade, sendo atualmente coordenadora da classe de Órgão do Conservatório de Música e Artes do Centro.